quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Eunuquis e Malika
A história de amor entre Eunuquis e Malika, produzida por Erison Martins, Iris Brasil, Jackeline Lima e Suammy Sauiry.
Economia Criativa
Exemplos da economia criativa em Manaus, produzido por Bianca Diniz, Jackeline Brazão, Lucas Farias e Paula Assis.
Consciência Negra
Uma reportagem sobre um evento que discute consciência negra, produzida pelas estudantes Daina Solart, Gabriella Moutinho, Stephanie Santos e Thays Valente
Um conto de Natal
O tradicional conto de Natal de Charles Dickens, produzido por Ananda Tuma, Anne Nathielle, Fernanda Monteiro e Natasha Brandão.
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Mobilidade e Comunicação
Os
Desafios dos Aplicativos de Mobilidade Urbana[1]
Anny
Caroline dos Santos CORRÊA[2]
Gabriel Gil MARTINS[3]
Ivan Feitosa de Arruda NETO[4]
Marcele Fernandes de SOUZA[5]
Marcos Sérgio Soares de MOURA[6]
Joyce Karoline PONTES[7]
Faculdade Devry/Martha Falcão, Manaus, AM
RESUMO
O presente trabalho tem
como objetivo explicar os impactos dos aplicativos de transporte utilizados
pela sociedade, por meio dos smartphones
e tablets. Será abordada a proposta de criação dessas ferramentas e como pode
ser desenvolvida na mobilidade urbana, uma vez que a comunicação ganha novas
tecnologias, principalmente na contemporaneidade, onde os primórdios cognitivos
estão presentes na era cross mídia.
Todavia, essa iniciativa é motivo de diversos conflitos entre a classe dos
motoristas regulamentados e dos não regulamentados, visto que a população está
em busca de facilidade e maior economia. Desta forma, esta pesquisa entrevistou
seis fontes, na qual analisou que a comunicação móbil através dos aplicativos
conduz o usuário a utilizar o recurso mais cômodo no seu dia a dia.
PALAVRAS-CHAVE: mobilidade urbana; tecnologia; transporte
urbano; economia; comunicação digital.
INTRODUÇÃO
Com
o objetivo em explicar os novos recursos de mobilidade urbana, o trabalho se
aprofunda tanto no fator tecnológico quanto no social, tendo como base a
opinião de especialistas e motoristas de transportes privados. Através das
pesquisas de campo foram feitas análises acerca da temática com o intuito de esclarecer
os pontos a serem discutidos ao longo do trabalho.
O
avanço tecnológico possibilitou o surgimento de aplicativos responsáveis por garantirem
uma comunicação digital e agilizarem os pedidos dos usuários. Segundo empresas
do ramo, o tempo de espera não é tão longo e os preços muitas vezes são
compatíveis com o orçamento do cliente. Outro item importante que muitas delas
pregam é a segurança dos passageiros que aderem a esses serviços.
Um
exemplo é o transporte pelo aplicativo Uber, que inclusive faz parte do objeto
de estudo desta pesquisa. Conforme dados da empresa[8],
referente ao segundo semestre de 2017, há mais de 17 milhões de usuários no
Brasil e mais de 65 milhões no mundo. Já o aplicativo 99POP, de serviço de
transporte particular, começou a funcionar recentemente, no dia 3 de novembro de
2017em Manaus. A nova opção em algumas simulações de viagens feitas pela
reportagem, foi até 44% mais barato do que as realizadas pela concorrente Uber.
Apesar
de não estar presente esta tecnologia no século XIX, o intelectual Stuart Hall
(1992) chamava este fato similar à atualidade de “celebração móvel”, onde a
identidade social é “formada e transformada continuamente em relação às formas
pelas quais somos representados ou interpretados nos sistemas culturais que nos
rodeiam” (HALL, 1992, p.13).
A
criação dessas novas plataformas acabou resultando em certos conflitos entre as
classes de motoristas devido a uma proposta do Senado em regulamentar esses
serviços de transporte privado assim como a categoria de taxistas e mototaxistas.
Com esse aplicativo há a possibilidade de motoristas e passageiros se avaliarem
dando notas e comentários.
Na dinâmica de serviço da Uber,
tanto motoristas quanto passageiros possuem a possibilidade de se avaliarem
mutuamente. Em um movimento que não corresponde a uma hierarquia, em uma lógica
participativa e colaborativa e de um modo de experiência que abarca a ideia de
uma cognição que engloba os indivíduos e as ferramentas tecnológicas, as
avaliações emergem em um cenário espraiado e heterogêneo, característico da vigilância
distribuída (BRAGA; EVANGELO, 2017, p. 8).
Com a possível aprovação da decisão, serviços
não regulamentados seguiriam algumas exigências, entre elas, permissão das prefeituras
para os trajetos e o uso de placas vermelhas para identificação. Diante dessas medidas,
uma dualidade de opiniões se formou entre os motoristas para saber qual a melhor
atitude a ser tomada.
Portanto, o objetivo deste trabalho
de Radiojornalismo é retratar o tema “ Os desafios dos aplicativos de
mobilidade urbana”. Atualmente, no nosso mundo digital podemos fazer tudo sem
sair de casa, apenas, usando um celular. Os aplicativos de transporte
proporcionam uma praticidade a partir do momento em que você faz um pedido sem
precisar se locomover.
Essa modernidade
acaba afetando uma parte dos motoristas que não trabalham com esses serviços,
acarretando conflitos diversos. O impacto que causou foi grande porque é uma novidade
que gera renda tanto para as empresas quanto para os colaboradores e muita
facilidade para os usuários. O trabalho esclarece diversos pontos sobre a
temática, desde o esclarecimento de especialistas sobre o impacto do avanço
tecnológico, até os pontos de vista de motoristas que apoiam e não apoiam a
regulamentação dos serviços prestados pelas empresas de transporte privado.
A
revolução dos transportes complicou, encurtou e metamorfoseou o espaço, mas
isto evidentemente foi pago com importantes degradações do ambiente
tradicional. Por analogia com os problemas da locomoção, devemos nos interrogar
sobre o preço a ser pago pela virtualização informacional [...] (LÉVY; PIERRE,
1956, p. 23,24).
JUSTIFICATIVA
Programas
de aplicativos têm por objetivo desempenhar uma tarefa específica. Sendo uma
tecnologia que é alterada ou feita de maneiras diferentes dependendo do que o
programa iria realizar, essa tarefa tem grande potencial para promover o
desenvolvimento de uma empresa ou até um País.
O design tem o seu valor na
medida em que o designer consiga transpor os objetivos para o plano visual.
(...) o conteúdo é a matéria prima do site e o resultado dos esforços dos
editores, jornalistas e colaboradores. (PINHO, 2003, p.130).
O mercado de aplicativos está em
franca expansão e movimenta mais de 20 bilhões de dólares por ano ao redor do
mundo, sendo que ele ainda está se expandido em inúmeros países proporcionando
ainda mais oportunidades de empregos e de atuações novas no mercado de trabalho.
Porém, as mudanças que os aplicativos trazem a um país nem sempre são bem
recebidas por todos, um exemplo desse tipo de acontecimento é o uso do
aplicativo Uber no Brasil.
Uber
é uma empresa multinacional norte-americana prestadora de serviços eletrônicos
na área de transporte privado que através de um aplicativo e-hailing[9]
oferece um serviço semelhante de um táxi tradicional. O sistema acabou se
expandindo para diversos países causando mudanças no mercado de transporte
privado porque a empresa oferece um transporte muito mais barato que a de um
táxi convencional. Devido às suas vantagens, o aplicativo foi ganhando popularidade
por apresentar um menor custo e benefício aos usuários
Depois
de um tempo, surgiram certas controvérsias sobre o sistema, pois ele acabou por
causar a demissão de inúmeros taxistas que atuavam na área a anos, e em meio a
esse cenário, muitos desses colaboradores acabaram fazendo protestos contra o
aplicativo. Por outro lado, é válido ressaltar a capacidade desses serviços em
promover uma certa facilidade aos usuários. Dessa maneira, são observadas neste
trabalho tanto perspectivas de especialistas quanto de motoristas ao destacarem
os benefícios e malefícios desse novo recurso tecnológico.
MÉTODOS E TÉCNICAS
UTILIZADAS
Durante as aulas
de Radiojornalismo, o tema foi escolhido pela equipe com base na repercussão
dos aplicativos de transporte privado na sociedade e em conflitos gerados por
essa nova iniciativa tecnológica. “A cultura do
consumidor é, portanto, a cultura de uma sociedade capitalista e é
estruturalmente incompatível com uma economia planejada ou lei suntuárias.” (BARBOSA, 2004, p.32).
Para a
elaboração do podcast sobre esses
serviços foi necessária a construção de uma série de questões referentes desde
seu uso até fatores econômicos, ao ler livros específicos, desenvolvimento de
fichamentos sobre o tema e logo após, a execução do trabalho com as sonoras
feitas pelos estudantes de Comunicação Social Anny Caroline, Gabriel Mendes,
Ivan Neto e Marcele Fernandes.
Após as
gravações, os acadêmicos Ivan Neto e Marcos Sérgio ficaram responsáveis pela
decupagem e estruturação do paper com
o auxílio de todos os integrantes da equipe. O material teve duração de seis
minutos e nove segundos. Ele encontra-se disponível na página online https://comunicacaodynews.blogspot.com.br.
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O
primeiro passo para a realização do produto foi à reunião em sala de aula, em
que foram abordados temas factuais que estivessem de acordo com os
valores-notícia. Após a definição do tema, os desafios dos aplicativos de
mobilidade urbana, estabeleceu-se um cronograma com as tarefas programadas
dentre elas estavam à pesquisa documental, à procura por fontes, entrevistas,
produção do roteiro e edição.
Após
a realização das entrevistas e a coleta de todas as informações necessárias,
fez-se a transcrição dos áudios e a produção do texto – locuções. Ao finalizar
a elaboração do roteiro, fez-se a pesquisa sonora a fim de buscar trilhas
sonoras e sonoplastia que melhor se adequasse ao tema. Com a conclusão da definição
da trilha sonora e da gravação das locuções, os estudantes editaram a
reportagem no laboratório de rádio com a colaboração da Professora e
Orientadora Joyce Karoline Pontes.
A
reportagem “Os Desafios dos Aplicativos de Mobilidade Urbana” apresenta os
efeitos do estudo de como se aplica isso no dia a dia da população e é composto
por sonoras dos entrevistados ligados diretamente no processo.
Com
o propósito de mostrar os benefícios e também os avanços tecnológicos
introduzidos na sociedade, a reportagem apresenta temática de relevância
social, atemporal, trazendo questões pontuais a serem refletidas. É importante
ressaltar que o produto tem duração de cinco minutos e 38 segundos.
CONSIDERAÇÕES
Ao
analisar o trabalho com o tema “ Os Desafios dos Aplicativos de Mobilidade
Urbana”, percebe-se que a era virtual está aperfeiçoando o modo de viver e
buscando a melhor forma de locomoção criados pelos aplicativos de transporte
com maior facilidade, segurança e com um preço acessível.
Através
do podcast, a presença de uma
dualidade é válida quando se nota a indignação de motoristas que sofrem com
essa concorrência, mas também, a defesa da presença desses novos recursos da
era da informática por seus colaboradores.
Vale
ressaltar que a opinião de especialistas da área sobre a criação dos serviços
também está presente na parte radiofônica do trabalho, fazendo com que a
pesquisa destacasse tanto a questão tecnológica quanto a questão social, tendo
como base a imparcialidade jornalística da equipe.
REFERÊNCIAS
BRAGA, R. S.; EVANGELO,
N. S. “MEEOOO, ISSO É MUITO BLACK MIRROR”:
A nota da Uber como punição do comportamento social na sociedade da vigilância
distribuída. In: XXVI Encontro Anual da Compós, 2017, São Paulo. Anais do
XXVI Encontro Anual da Compós, 2017.
v. 1. p. 1-17.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade.
11. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2011.
VIANA, Paulino.
Entrevista concedida ao aluno Gabriel
Gil Martins. (A entrevista encontra-se transcrita no Apêndice “B”).
Entrevista
com um motorista anônimo do aplicativo Uber concedida à aluna Anny Caroline dos Santos Corrêa. (A entrevista encontra-se transcrita no Apêndice
“C”).
Entrevista
com um motorista anônimo do aplicativo Uber concedida à aluna Marcele Fernandes de Souza. (A entrevista
encontra-se transcrita no Apêndice “D”).
Entrevista
com um taxista anônimo concedida ao aluno Ivan
Feitosa de Arruda Neto. (A entrevista encontra-se transcrita no Apêndice
“E”).
Entrevista
com um mototaxista anônimo concedida ao aluno Ivan Feitosa de Arruda Neto. (A entrevista encontra-se transcrita
no Apêndice “F”).
JÚNIOR, Jucimar.
Entrevista concedida ao aluno Gabriel
Gil Martins. (A entrevista encontra-se transcrita no Apêndice “G”).
[1]
Trabalho referente à Disciplina Radiojornalismo,
ministrada no 4º Período de Jornalismo.
[2] Acadêmica
do 4° Período
de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade DeVry – Martha Falcão. Email:
annycaroline.correa@hotmail.com .
[3]
Acadêmico do 4° Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade DeVry – Martha Falcão. Email:
gabriel.martins1826@gmail.com
.
[4] Acadêmico do 4º Período de Comunicação Social –
Jornalismo da Faculdade DeVry – Martha Falcão. Email: ivan_netto@hotmail.com .
[5]
Acadêmica do 4° Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade DeVry – Martha Falcão. Email:
m.arcelle0424@gmail.com .
[6]
Acadêmico do 4° Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade DeVry – Martha Falcão. Email:
markinhocupula@gmail.com .
[7]
Orientadora do trabalho. Jornalista, Doutoranda e Mestre em Sociedade e Cultura
na Amazônia. Especialista em Informática Aplicada à Educação. MBA em
Gerenciamento de Projetos. E-mail: joycekarolineponets@gmail.com
.
[8] Ver em: <https://www.uber.com/pt-BR/newsroom/fatos-e-dados-sobre-uber/>
Acesso em: 14 nov.2017.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Aplicativos - Podcast
Semiótica
dos aplicativos na sociedade contemporânea[1]
Alice Pinheiro
PEREIRA[2]
Ana Paula Grangeiro
de LIMA[3]
Giovanna Rimigio de
LIMA[4]
Itala Dandara Barbosa
GARCIA[5]
Tiago Pinheiro de
SOUZA[6]
Joyce Karoline Pontes[7]
Faculdade Devry –
Martha Falcão, Manaus – AM
Resumo
O tema semiótica dos aplicativos na sociedade
contemporânea, foi desenvolvido após
brainstorming[8]
e também com a percepção de que os aplicativos surgiram, faz pouco tempo, em
pleno século XXI. Contudo, vem tomando espaço na sociedade, ajudando e
facilitando a vida de várias pessoas. Segundo Lucio (2010), graças à mobilidade
gerada pelo avanço da tecnologia, uma série de aplicações que utiliza recurso
de inteligência coletiva foi elaborada, com o intuito de facilitar o dia a dia
das pessoas. Este podcast é
uma produção realizada no decorrer da disciplina de radiojornalismo, no curso
de Jornalismo da Faculdade Martha Falcão, Manaus (FMF).
Palavras-chave: podcast;
aplicativos; tecnologia; comunicação.
Introdução
Mesmo
a televisão e a internet sendo destaques como meios de comunicação pela sua
rapidez e objetividade nas notícias, e o rádio sendo um dos primeiros e mais
antigos meios, ele não deixa as casas de muitas pessoas e também não perde o posto de meio de comunicação mais utilizado, de acordo com a "Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira" publicada pelo G1 em 2014.
O podcast é uma mídia da cibercultura em formato de áudio. Vem conquistando grande espaço na WEB atual, especialmente com relação à produção de informação e às suas potencialidades comunicacionais e educativas. A partir de uma origem fortemente tecnológica, o podcast teve um desenvolvimento voltado a facilitar sua produção e distribuição, permitindo que qualquer pessoa se torne potencialmente receptor e emissor, tornando a difusão de informações mais democrática. Por se tratar de uma mídia relativamente recente, pouco ainda foi pesquisado e muito pode ser desenvolvido sobre o tema. Vanassi (2007) disse que a disponibilidade é uma das características dos podcasts pois eles estão publicados na internet e podem ser facilmente acessados, pois uma das principais características do podcasting é a liberdade oferecida para o ouvinte poder baixar e escutar os programas disponibilizados quando quiser.
O podcast é uma mídia da cibercultura em formato de áudio. Vem conquistando grande espaço na WEB atual, especialmente com relação à produção de informação e às suas potencialidades comunicacionais e educativas. A partir de uma origem fortemente tecnológica, o podcast teve um desenvolvimento voltado a facilitar sua produção e distribuição, permitindo que qualquer pessoa se torne potencialmente receptor e emissor, tornando a difusão de informações mais democrática. Por se tratar de uma mídia relativamente recente, pouco ainda foi pesquisado e muito pode ser desenvolvido sobre o tema. Vanassi (2007) disse que a disponibilidade é uma das características dos podcasts pois eles estão publicados na internet e podem ser facilmente acessados, pois uma das principais características do podcasting é a liberdade oferecida para o ouvinte poder baixar e escutar os programas disponibilizados quando quiser.
O
objetivo principal do podcast “A
semiótica dos aplicativos na sociedade contemporânea” é mostrar como estes são
úteis atualmente, bem como a sua importância para a sociedade. Segundo
Nonnenmacher (2012) aplicativos são softwares[9]
instalados em sistemas operacionais que rodam conteúdo online[10]
e off-line[11].
São infinitos tipos de aplicativos que existem, para transporte público,
transporte privado, delivery[12],
acompanhamento de saúde, entre muito mais outros.
Logo,
estes aplicativos de mensagens encurtaram distâncias físicas, os de transporte
criaram uma nova maneira de locomoção, apps[13] de banco reduzem a
necessidade de clientes irem até as agências, comodidade, facilidade e rapidez
são os principais pontos dos apps.
Desenvolvimento
A
Internet vem ganhando cada vez mais espaço em nossa sociedade, e se faz cada
vez mais necessária na educação. A acelerada evolução dessa tecnologia tem proporcionado
um rápido e fácil acesso a informação, como também, um acúmulo diversificado
dessas informações. Moran (2004) disse “hoje, com a Internet e a fantástica
evolução tecnológica, podemos aprender de muitas formas, em lugares diferentes,
de formas diferentes.”. A Internet tem sido uma das formas de construção de
conhecimentos, de novas linguagens de comunicação e informação.
Com
a junção das palavras iPod[14]
+ Broadcast[15]
formou-se a palavra podcast, o termo
surgiu em 2004, mas o que é mesmo podcast?
O podcast é como um programa de
rádio, porém sua diferença e vantagem primordial é o conteúdo sob demanda. Você
pode ouvir o que quiser, na hora que bem entender, através de apps que se pode baixar no celular. É
uma mídia relativamente nova e ainda está sendo explorada no Brasil, mas já é
bastante utilizada e há sobre diversos assuntos. O país possui uma tradição de
adotar o uso de novas mídias de forma efetiva, especialmente as relacionadas à
internet. Brasileiros começaram a produzir podcasts
ainda em 2004, mesmo ano em que esse tipo de mídia surgiu nos Estados Unidos. Inicialmente,
os programas assemelhavam-se aos norte-americanos, com programas com pouca ou
nenhuma edição, lembrando programas ao vivo de rádio.
Sobre
a semiótica, em seu livro, Santaella diz que ela é a ciência que tem por objeto
de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame
dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como fenômeno de produção
de significação e de sentido. É a ciência dos signos, é a ciência geral de
todas as linguagens, então pode-se dizer que ela é a ciência que estuda todas
as formas do homem de comunicar, abrangendo todas as linguagens verbais e não
verbais. A semiótica é a ciência que ajuda a olhar o mundo.
Com
todas as definições expostas, fica mais fácil de se entender o que realmente
quer se dizer com a “semiótica dos aplicativos da sociedade contemporânea”.
Procedimentos de execução do podcast
A
produção deste podcast também teve
como objetivo pôr em prática os assuntos teóricos que foram vistos em sala de
aula, contou com a elaboração de pauta, roteiro, entrevista, edição, linguagem
do rádio, decupagem, além da produção científica deste paper.
Posteriormente,
a definição do trabalho de Radiojornalismo, pela professora Joyce Karoline
Pontes ocasionou na elaboração de um produto em forma de podcast, a equipe se reuniu em torno do tema Semiótica dos Aplicativos
na Sociedade Contemporânea.
Para
a execução do trabalho, o grupo utilizou um roteiro prévio, de pesquisa e
autoria do acadêmico Tiago Souza. Além dele, a aluna Ana Paula Grangeiro gravou
os áudios com o uso de celular no estúdio de rádio da Martha Falcão. Estas
locuções foram feitas em uma manhã nas dependências da Faculdade. Após as
gravações, a decupagem do som foi feita por Ana Paula mediante o auxílio da
professora de Radiojornalismo, Joyce Karoline Pontes.
A
pesquisa do tema foi realizada por duas semanas, com o auxílio de livros
físicos e e-books, em seguida mediante um fichamento dos assuntos, com consulta
a artigos, jornais e revistas deu-se início ao paper, que pôde ser consumado.
As
integrantes Giovanna Lima, Alice Pereira e Ítala Garcia ficaram encarregadas de
montar o produto que contém além do paper, itens dos fichamentos e a
apresentação técnica do podcast.
Ressalta-se
aqui que todos os integrantes da equipe participaram ativamente da montagem do
produto final. De forma que a convergência entre áudio, roteiro e paper possa
ocorrer harmonicamente.
Considerações
A
oportunidade de produzir um podcast
foi de vasta importância, possibilitou aprendermos teoria e prática ministrados
em sala de aula.O fazer desse trabalho proporcionou ampliar o conhecimento
sobre rádio, podcasts, aplicativos,
entre outros.
A
seleção do conteúdo e de como iríamos expor foi um grande desafio, visto que a
proposta era mostrar o sentido dos aplicativos na nossa sociedade, expondo a
facilidade com que vão surgindo novos apps
e a rapidez que vão surgindo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMSTEL,
Frederick van. Afinal, o que é
semiótica?. Disponível em formato pdf em: http://www.usabilidoido.com.br/arquivos/afinal_o_que_e_semiotica_amstel.pdf
acesso em: 14.nov.17
E em
formato podcast em: http://www.usabilidoido.com.br/afinal_o_que_e_semiotica.html acesso
em: 14.nov.17.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2606710/mod_resource/content/1/oquesemiotica-luciasantaella-130215170306-phpapp01.pdf
acesso em: 18.nov.2017
FERNANDES,
José David Campos. Introdução à
semiótica. Disponível em: http://www.cchla.ufpb.br/clv/images/docs/modulos/p8/p8_4.pdf
acesso em 18.nov.2017.
LUIZ,
Lucio; ASSIS, Paulo de. O Podcast no Brasil e no Mundo: um caminho
para a distribuição de mídias digitais. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-0302-1.pdf
acesso em: 14.nov.17
LUIZ,
Lúcio; ASSIS, Paulo de. História do Podcast. Disponível em: https://diadopodcast.com.br/blog/historia/
acesso em: 13.nov.2017
MIRO,
Tiago. Podcast: O que é? Disponível em: https://mundopodcast.com.br/artigos/o-que-e-podcast/
acesso em: 13.nov.2017
LOPES,
Leo. O que é Podcast? Disponível em: http://cursodepodcast.com.br/o-que-e-podcast/
acesso em: 14.nov.2017
PIRES,
Luciano. O que é podcast? Disponível em: http://www.portalcafebrasil.com.br/tudo-sobre-podcasts/mundo-dos-podcasts/
acesso em: 14.nov.2017
Vídeo
“Podcast
- O que é, e como escutar” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=biNTDThHZR0
acesso em: 20.nov.2017
Vídeo
“Afinal, o que é Podcast?” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QvCTXJu8wFw
acesso em: 20.nov.2017
Vídeo
“O que é podcast?” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tfTf8LZZX0M
acesso em: 20.nov.2017
SANTAELLA,
Lúcia. O que é semiótica. Editora
Brasiliense, coleção 103, primeiros passos. Disponível em: 20.nov.2017
[1]
Trabalho referente à Disciplina Radiojornalismo, ministrada no 4⁰Período
de Jornalismo.
[2]
Acadêmica do 4º Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade Devry –
Martha Falcão.
[3]
Acadêmica do 4º Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade Devry –
Martha Falcão.
[4]
Acadêmica do 4⁰Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade
Devry – Martha Falcão.
[5]
Acadêmica do 4º Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade Devry –
Martha Falcão.
[6]
Acadêmico do 4º Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade Devry –
Martha Falcão.
[7]
Orientadora do trabalho. Jornalista, Doutoranda e Mestre em Sociedade e Cultura
na Amazônia. Especialista em Informática Aplicada à Educação. MBA em
Gerenciamento de Projetos. E-mail: joycekarolinepontes@gmail.com
[8] Brainstorming
significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma expressão inglesa
formada pela junção das palavras "brain", que significa cérebro,
intelecto e "storm", que significa tempestade. Disponível em: https://www.significados.com.br/brainstorming/
acesso em: 15.nov.2017
[9]
Software é uma sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um
computador com o objetivo de executar tarefas específicas. Também pode ser
definido como os programas que comandam o funcionamento de um computador.
Disponível em: https://www.significados.com.br/software/
acesso em: 15.nov.2017.
[10]
Conectado.
Quando alguém se conecta, está presente naquele exato momento em algum lugar,
por exemplo: MSN, orkut, sites, fóruns, jogos, etc. Disponível em: http://www.dicionarioinformal.com.br/online/ acesso
em: 15.nov.2017
[11] Offline
(ou off-line) é um termo da língua inglesa cujo significado literal é “fora de
linha” e também pode qualificar alguma coisa que está desligada ou
desconectada. É habitualmente usado para designar que um determinado usuário da
internet ou de uma outra rede de computadores não está conectado à rede.
Disponível em: https://www.significados.com.br/offline/
acesso em: 15.nov.2017
[12]
Delivery é a palavra em inglês que significa entrega, distribuição ou remessa.
Disponível em: https://www.significados.com.br/delivery/
acesso em: 15.nov.2017
[13]
“Apps” é a abreviação da palavra “applications”, ou aplicativos. No contexto
dos smartphones, ”apps” são os programas que você pode instalar em seu celular,
ou seja, a tela que mostra a previsão do tempo, o joguinho ou aquela câmera
cheia de efeitos, entre outros. Disponível em: http://blog.futurecom.com.br/o-que-sao-apps-e-para-que-eles-servem/
acesso em: 14.nov.2017.
[14]
iPod é uma marca registada da Apple Inc. e refere-se a uma série de tocadores
de áudio digital projetados e vendidos pela Apple. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/IPod
acesso em: 19.nov.2017.
[15]
emissão e transmissão de sons e imagens por meio do rádio ou da televisão, sob
forma de notícias, programas recreativos etc. Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Dicion%C3%A1rio
acesso em: 19.nov.2017
domingo, 19 de novembro de 2017
Comunicação Radiofônica
Este blog tem como objetivo divulgar as produções radiofônicas produzidas pelos alunos do 4° Período de Comunicação Social - Jornalismo da Faculdade Martha Falcão Devry - Manaus. A disciplina é ministrada pelos docentes: Me Joyce Karoline Pontes e Me Raphael Bonini.
O Material aqui disponibilizado também será apresentado no 8° Congresso de Comunicação Devry - FMF. Clique aqui para fazer sua inscrição.
O 8° Congresso de Comunicação da Faculdade Martha Falcão (DeVry/FMF) tem como tema a “Comunicação, tecnologia e cultura digital” e acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro de 2017. O evento contará com mesa-redonda, oficinas, apresentação de trabalhos dos acadêmicos e sarau criativo.
A abertura oficial do congresso acontece no dia 23 de novembro - das 18h30 às 22h – com mesa-redonda com os profissionais da Comunicação: Ruthiene Bindá, João Artur Vieira, Victor Israel e Roberto Marinho.
A inscrição será efetivada com a entrega de 1kg de alimento não perecível no credenciamento no dia do evento, a ser destinado para instituição de caridade infantil a ser posteriormente informada à comunidade acadêmica.
Importante: Para participar da oficina de Script e Concepção de Personagens, é necessário levar lápis, papel e caneta.
Para mais informações:
Facebook: https://www.facebook.com/congressofmfdevry/
Wordpress: https://congressofmfdevry.wordpress.com/
Instagram: https://www.instagram.com/congressofmfdevry/
sábado, 18 de novembro de 2017
Rádio Comunitária no Amazonas
Rádio comunitária: a voz dos excluídos[1]
Socorro MAIA[2]
Iara GUERINI[3]
Haryadina RAMALHO[4]
Rejany COELHO[5]
Joyce Karoline PONTES[6]
Faculdade Devry/Martha Falcão,
Manaus, AM
RESUMO
O rádio sobrevive, mesmo após inúmeras
predições de sua morte, o veículo mais popular da comunicação do País, perdeu
espaço para a televisão, mas ganhou mobilidade, com as ondas (FM),e entrando no
mundo digital, uma característica de convergência tecnológica, é incontestável à
tendência atual de adesão dos meios de comunicação tradicional ao ambiente da
internet e aos dispositivo móveis. O podcast "Rádio comunitária a voz
dos excluídos" tem o intuito de abordar a convergência de mídia,
entre a Rádio Comunitária e Webrádio.
O produto é uma produção laboratorial realizada para a disciplina de Radiojornalismo
no curso de Jornalismo da Faculdade
Devry / Martha Falcão e consiste em
mostrar que o rádio continua vivo e se reinventando com a chegada da tecnologia
digital.
Palavras-Chave: Rádio Comunitária; Web; Tecnologia; Comunicação
INTRODUÇÃO
O
rádio surgiu no século XX, e sua primeira transmissão ocorreu no ano de 1874,
porém, já servia como meio de
comunicação para fazer as transmissões de mensagens pelos militares, por órgãos
governamentais, ou ainda como sistema de comunicação corporativa de grandes
empresas e de companhias de transporte marítimo e terrestre. No Brasil a
primeira transmissão pública radiofônica ocorreu no dia 7 de Setembro no Rio de
Janeiro pelas empresas norte-americanas Westinghouse e Western Electric, no qual instituiu o centenário da Independência.
As rádios comunitárias são um tipo especial de emissora com rádio de frequência modulada (FM), sem fins lucrativos, são usadas por algumas comunidades para divulgar e integrar a população local. A potência é limitada a 25 watts e a cobertura é restrita a um raio de um quilômetro a partir da antena transmissora. É obrigatório ter uma programação pluralista, sem censura, e serem abertas à expressão de todos os habitantes da região atendida. A rádio comunitária na base da lei, não tem e nem pode ter dono, qualquer morador da comunidade pode se associar na entidade que mantém a rádio.
Girardi e Jacobus (2009),
afirmam
que a pessoa além de receber a notícia pode também produzir e
divulgar a informação através de
inúmeros meios de comunicação, o rádio é o veículo de massa mais indicado para
o alcance dessa propagação, pois está presente na maioria das casas, não é caro
e, diferentemente dos jornais e outros
meios escritos,não exige que as pessoas saibam ler para que possam compreender.
No entanto, as pessoas
mais indicadas para falarem sobre determinadas realidades, são aquelas que realmente vivenciam diariamente o que estão noticiando, esse é o diferencial das rádios COMUNITÁRIAS, cuja a principal vantagem sobre as rádios comerciais é exatamente essa possibilidade de qualquer pessoa da localidade poder participar, além disso são mais específicas, falam sobre assuntos locais, que muitas vezes não são noticiados em emissoras comerciais, por serem de bairros. Atualmente existe um grande número de emissoras desse tipo. Os dados são controversos: para uns 5.500, para outros 7.000, mas há estimativas que falam na existência de 10.000 emissoras no Brasil.
Com a chegada da era digital no século XXI, é possível encontrar softwares gratuitos de modo a fazer as transmissões em tempo real, é com a chegada da convergência de mídia, com a transição de rádio comunitária para as rádioweb, as emissoras passam a transmitir toda a sua programação pela internet, via redes sociais e também utilizando uma tecnologia chamada streaming, uma das grandes vantagens deste sistema é que não existem limitações para a quantidade de emissoras, nem regulamentação.
Logo, o objetivo do podcast “Rádio comunitária a voz dos excluídos” é
analisar a convergência de mídia, entre a Rádio comunitária
Voz das Comunidades e Webrádio, a
evolução histórica e tecnológica do rádio brasileiro, suas mudanças destacando
os processos de digitalização.
A série de reportagem
também tem a finalidade em desenvolver um produto final, podcast
que faz parte do jornalismo radiofônico e se encontra disponível no blog Comunicação Dy News, que foi desenvolvido na disciplina Radiojornalismo, bem como a elaboração de pauta, pesquisa,
roteiro, entrevista e edição, idealizados pela turma do quarto período do curso
de Jornalismo da Faculdade Devry / Martha Falcão em Manaus na disciplina Radiojornalismo, com orientação da
professora Joyce Karoline Pontes, o
mesmo é apresentado no 8O Congresso
de Comunicação realizado no dia 23 e 24 de Novembro de 2017 no auditório da
instituição.
A Rádio comunitária é um tipo especial
de emissora de rádio cuja frequência modulada (FM) possui alcance
limitado no máximo, um
quilômetro a partir de sua antena transmissora. Criada para proporcionar
informação, cultura,
entretenimento e lazer à pequenas comunidades. Trata-se de uma estação de rádio, que
dará condições à população ter um
canal de comunicação inteiramente
dedicado a ela, abrindo oportunidades para a divulgação de suas ideias,
manifestações culturais,
tradições e hábitos sociais.
De acordo com informações da Rádio Comunitária
“A Voz das Comunidades 87,9” há dados
suficientes para a sociedade saber que uma emissora comunitária não tem fins lucrativos, requer que uma grande parcela de
seus serviços seja
voluntariado. As rádios
comunitárias são a ponta de lança de uma luta pela própria identidade, ou seja,
pelo direito de falar pela voz do povo.
Construir uma base participante, formada por
comunicadores e ouvintes em torno de uma rádio comunitária, é um bom
instrumento para aglutinar pessoas e alavancar a prática de um autêntico poder
popular. É um exercício conjunto do poder, seja no papel de mero ouvinte, seja
no envolvimento direto com os processos de produção, planejamento e gestão da
comunicação. (GIRARDI,JACOBUS.2009,p.32).
A finalidade primordial da emissora é proporcionar
algo que se julga não encontrar nas
mídias
tradicionais. O termo “rádio comunitária” não quer dizer
somente que ela é feita para a
comunidade, mas, acima de tudo é
um trabalhado
feito pelos comunitários. A diferença de uma rádio desse perfil,
para uma comercial, não é somente os fins
lucrativos, mas que suas programações também têm propósitos bem
distintos.
Na
programação da rádio, há vários programas, sua linha do jornalismo é bem
temática , uma linha temática comunitária, com conteúdos informativo, local
nacional, com agenda cultural pré determinada pela direção da emissora e da
editoria executiva. (Entrevista NEIDINHA MACIEL – 2017).
O conteúdo que é levado ao ar por
uma rádio comunitária é bem diferente do
que é adotado por uma
emissora comercial. Enquanto a programação das mídias tradicionais
capitalistas têm o objetivo de massificar a sua programação, a fim de
tentar atingir todos os públicos para a maior
obtenção de dividendos
financeiros. A de uma rádio comunitária é particularizada,
direcionada e adotado por uma emissora comercial, e ainda mais do que a da mídia corporativa. É uma luta do
constante, para que a voz do povo, que surge nas comunidades possam ser ouvidas
e compreendidas, é preciso que tenha o mínimo de planejamento possível para
funcionamento da emissora.
Como afirmam Girardi e Jacobus,(2009),“ Não
existe uma regra fixa sobre os tipos de programa para rádios. Os diversos tipos
podem confundir-se, dependendo da criatividade empenhado na produção e até de
ponto de vista. ” (p.41).
O objetivo da rádio
comunitária é buscar atingir um público específico. Uma
peculiaridade que se pode notar é
a aplicabilidade
da informação. Enquanto nas
mídias tradicionais
as informações são transmitidas de
forma ampla e muitas das vezes até superficialmente, nas
emissoras comunitárias elas são “interpretadas” para o ouvinte da
comunidade local, de forma que ele (o ouvinte) não apenas entenda a informação que está
sendo
transmitida, mas também perceba a
relevância que o fato
tem para o seu dia a dia.
No entanto, descontando as genuínas preocupações, as rádios comunitárias têm realmente
democratizado a comunicação no País. Grupos que
nunca se viram sendo representados nas grandes mídias agora podem expressar seus ideais e valores na
comunidade em que vivem. Com isso, contribui-se para a autonomia do cidadão comum;
possibilita o livre fluxo de pensamentos e ideias; proporciona a liberdade de
expressão; favorece ainda
para o processo da consolidação da democracia
brasileira.
DESENVOLVIMENTO
A
rádio Voz das Comunidades foi a primeira rádio
legalizada no Brasil, a emissora surgiu de lutas dos comunitários e já
conseguiu várias melhorias nas condições sociais dos bairros no qual se faz presente. No ano de 1995, as rádios comunitárias são descobertas, no formato de rádios livres. Foi
algo inédito para a história do Brasil, não
enquanto experiência de rádio livre, mas pelo elevado número de emissoras
demonstrando uma disposição em ocupar as ondas, na aberta contestação
ao controle exclusivo dos meios de comunicação de massa.
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Imagem 01: Rádio Comunitária a Voz das Comunidades
Fonte: Reprodução do Facebook
|
Em
1996, as comunidades dos bairros Amazonino Mendes, Novo Aleixo, Cidade Nova,
zona Norte da capital amazonense, entre outros das proximidades, se organizaram
e deram vida ao Movimento Comunitário
Cidadania (MOCOCI). Este se mobilizou
para ter uma instalação de radiodifusão, com as finalidades: levar aos menos favorecidos,
incentivando-os na luta pelos seus direitos, oferecer espaços para as
comunidades e associações divulgarem suas atividades, estimular, especialmente
através da música, o lazer, o convívio social dentro da cultura amazônica,
prestar serviço de utilidade pública, para que sejam atendidas as necessidades
da emissora.
E
quem mais lutou para legalizar a Radio foi o Padre Luiz Giuliani, a alma da iniciativa,
realizou diversas viagens a Brasília, junto ao Ministério das Comunicações, e
conseguiu a concessão do Decreto
Legislativo 001/2001. Trata-se da primeira concessão cedida a uma rádio
comunitária no Brasil. A Rádio comunitária A Voz das Comunidades, começou
oficialmente aos 15 de julho de 2001, em 89,7 FM. Logo se destacou por
conscientizar sobre direitos e deveres, por trazer a público os problemas de
violências e injustiças e por dar voz e vez as comunidades, aos oprimidos,
excluídos, injustiçados das classes populares, das zonas Norte e Leste de
Manaus.
A emissora nasceu pela iniciativa da Igreja Católica, mas não é confessional, uma vez que não faz distinção de credo religioso, tampouco faz distinção de etnia, condição social, credo político. Não admite proselitismo, nem propaganda de partidos.
Imagem 02: Rádio Comunitária
a Voz das Comunidades
Fonte: Neidinha Maciel
Imagem 03: Equipe da Emissora
Fonte: Neidinha Maciel
Com
uma grande de programação bem variada, atualmente conta com dois programas em
sua grade de programação e com 65 voluntários. Ela é administrada pela
diretoria executiva do Movimento Comunitário pela Cidadania (MOCOCCI), entidade
jurídica da emissora, que tem como Presidente o Sr. Noely Caldas e sua Vice
Drihelly Maria, na gestão da emissora, o voluntário Ivan Brito, que tem uma equipe
de quatro voluntários que ficam diariamente na Rádio, em horário comercial,
realizando os trabalhos administrativos.
Na
ocasião, foram realizada duas entrevistas, com
especialista da área e a direção da emissora de rádio Voz das Comunidades, que
fica localizada à Rua 36 Quadra 58 nº 68, bairro Amazonino Mendes – Mutirão,
zona Norte de Manaus. Foi utilizada como técnica o
método de entrevista semiestruturada, cuja natureza é qualitativa.
Os planos de pesquisa variam de acordo com sua finalidade. Toda pesquisa
deve basear-se em uma teoria, que serve como ponto de partida para a
investigação bem sucedida de um problema. A teoria, sendo instrumento de
ciência, é utilizada para conceituar os tipos de dados a serem analisados. Para
ser válido, deve apoiar-se em fatos observados e provados, resultantes da
pesquisa. A pesquisa dos problemas
práticos pode levar a descoberta de princípios básicos e, frequentemente,
fornece conhecimentos que tem aplicação imediata. (MARCONI, 1999, p. 16).
Na
atualidade, a rádio continua sendo um dos veículos mais presente na vida das
pessoas, em qualquer parte do País. O rádio pode passar despercebido
principalmente para os jovens, pois não exige atenção específica das pessoas,
sendo esta uma de suas principais características e um dos segredos do seu
sucesso. Hoje em dia, o rádio está presente não só em aparelhos convencionais,
mas em celulares, MP3, MP4, Tablets entre
outras tecnologias, o que o torna às vezes mais presente e mais discreto ao
mesmo tempo.
Mas foi com o desenvolvimento da
eletrônica que a oralidade voltou à tona e trouxe outros elementos agregados
para a troca de experiências: o rádio. Muitos consideram o rádio AM com os dias
contados pela introdução da nova tecnologia digital e pelo interesse cada vez
menor dos jovens nesse formato que prioriza a fala ao invés da música. Quase
duas mil estações no Brasil ainda usam transmissão AM esse tipo de emissora
continua sendo das mais ouvidas no país, pois atinge quase a totalidade do território
nacional. (NEUBERGUER, 2012, p. 68).
PROCESSO DE ELABORAÇÃO
O processo de criação do podcast sobre Rádios Comunitárias que migraram pra RádioWEB seguiu as técnicas e dicas para elaboração apresentadas durante a disciplina de Radiojornalismo. O assunto é abordado de forma mais clara possível, e mostra ao ouvinte que não é tão simples fazer uma rádio, existe burocracia em tudo, e colocar uma rádio comunitária no ar não seria diferente.
O processo de criação do podcast sobre Rádios Comunitárias que migraram pra RádioWEB seguiu as técnicas e dicas para elaboração apresentadas durante a disciplina de Radiojornalismo. O assunto é abordado de forma mais clara possível, e mostra ao ouvinte que não é tão simples fazer uma rádio, existe burocracia em tudo, e colocar uma rádio comunitária no ar não seria diferente.
Pra fazer uma rádio comunitária tem toda uma
burocracia, a Anatel literalmente proíbe que pessoas comuns crie uma rádio,
então o termo "rádio pirata" vem daí, você não pode vir e criar na
marra, é proibido, a polícia federal pode bater lá na tua casa e te impedir,
enquanto essas rádios não, você colocou no site, não tem legislação que vai te
impedir de fazer isso, ela vai democratizar a questão do rádio nesse ponto,
qualquer pessoa pode fazer isso, qualquer pessoa pode fazer uma live, qualquer
pessoa agora pode fazer notícia. E como a rádio comercial, assim como a tv só
as pessoas que a Anatel permite que podem fazer esse tipo de coisa, essa é a
grande diferença no caso de democratizar o acesso a informação.(Entrevista JUCIMAR
MAIA DA SILVA JUNIOR- Out. 2017).
Imagem
4:
Doutor e Engenheiro de software-Jucimar Maia
Fonte: Reprodução do Facebook
No livro: Rádios
Comunitárias de Dantas (2010), a rádio comunitária foi criada com o intuito de
aproximar seus moradores, e permitir o acesso das notícias por seus ouvintes,
mas nem sempre isso acontece, e a população que devia ser informada acaba por
nem saber da existência da rádio. Mas na Rádio a Voz das comunidades há
interação com os ouvintes e internautas.
Ela tem Facebook, tem um aplicativo onde ela transmite
através do aplicativo você pode acessar pelo
racfmmococi , onde os apresentadores interagem, publicam os seus
programas, fotos, outros até realizam transmissão ao vivo.
(Entrevista NEIDINHA MACIEL – Out. 2017).
Na ocasião, foi necessário
a equipe de acadêmicos de Comunicação Social-Jornalismo, composta por quatro
componentes, ler um livro sobre o tema, fazer um fichamento do mesmo e com base
nesse fichamento produzir o paper,
além de uma gravação com perguntas e respostas com a locutora da rádio
comunitária A Voz das Comunidades 87,9 FM, da zona Norte e Leste de Manaus Neide
Maciel e com o Doutor e Engenheiro de Software-
coordenador do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da
Universidade do Estado do Amazonas (UEA)-Jucimar Maia da Silva Junior, Após as
gravações das sonoras, foram feitos os processos de decupagem e edição das
entrevistas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O podcast foi desenvolvido com o intuito de esclarecer dúvidas sobre
Rádios Comunitárias, e consequentemente mostrar diferenças entre ela e a RádioWEB, não deixando de lado todo o esforço e
dedicação que existe por trás de uma equipe que luta diariamente por levar a
notícia a todos da comunidade. Um exemplo de como a rádio
pode ajudar na vida do cidadão é mostrado no filme: Uma Onda No Ar, que relata
sobre uma Rádio Pirata na favela, existe uma cena no filme em que um senhor
pede ajuda pra conseguir tratamento dentário, e com a propagação da notícia por
parte da rádio e dos ouvintes ele consegue. Esse é um dos papeis da Rádio
Comunitária: prestar serviços, entreter e comunicar. Em uma sociedade em que a
notícia sempre acontece ter uma rádio em sua comunidade faz com que todos
estejam cientes dos fatos, a comunicação das rádios comunitárias é uma proposta
a favor dos excluídos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
DANTAS, Célia Rique Gentile. (Org.) Rádios comunitárias: avanços ou negação do direito humano à
comunicação? Recife: Gajop, 2010. (Caderno de Educação para a
Cidadania, 4).
GIRARDI,
Ilza.; JACOBUS, Rodrigo. (org.) Para fazer Rádio
Comunitária com “C” maiúsculo – Porto Alegre - Brasil, Editora:
Abravídeo, 2009 Janeiro: Campus, 2001.
LEMOS, André. Arte e mídia locativa no Brasil. In: LEMOS, Andre e
JOSGRILBERG, Fábio (Org.). Comunicação
e Mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de
comunicação no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2009
MARCONI, M.
de A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de
pesquisa. 4ed. São Paulo: Atlas, 1999.
NEUBERGER, Rachel. O rádio na era da convergência das mídias.
Cruz das Almas: Ed. UFRB, 2012.
MACIEL, Neide. Entrevista Concedida a
Iara Guerini . Manaus, 28 Out. 2017. (A entrevista encontra- se transcrita no
Apêndice “B”)
SILVA, Jucimar . Entrevista Concedida
a Haryadina Ramalho e Rejany Coelho. Manaus, 30 Out. 2017. (A entrevista
encontra- se transcrita no Apêndice “C” )
[1] Trabalho referente à Disciplina Radiojornalismo,
ministrada no 4° Período
de Jornalismo.
[2]Acadêmica do 4°Período de Comunicação Social – Jornalismo da Faculdade
Devry – Martha Falcão. Email: socorromaia2011@gmail.com
[3] Acadêmica do 4° Período de Comunicação Social –
Jornalismo da Faculdade Devry – Martha Falcão.Email: iaramguerini@gmail.com
[4] Acadêmica do 4° Período de Comunicação Social –
Jornalismo da Faculdade Devry – Martha Falcão. haryadina@gmail.com
[5] Acadêmica do 4° Período de Comunicação Social –
Jornalismo da Faculdade Devry – Martha Falcão. Email: rejanysantos26@gmail.com
[6] Orientadora do trabalho. Jornalista, Doutoranda e
Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia. Especialista em Informática Aplicada
à Educação. MBA em Gerenciamento de Projetos. E-mail: joycekarolineponets@gmail.com
.
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